O Planeta dos Macacos
Título Original: Planet of the Apes
O remake de Planet of the Apes (1968) é facilmente classificado: um mau filme, com alguns destaques que não são suficientes para elevar o filme, nem para a mediocridade. Começando pelos (poucos) pontos positivos, é imperativo realçar o trabalho do departamento de roupa e maquilagem. A atenção ao detalhe no design dos gorilas é notável, sendo esta quase a única razão para ver o filme. No entanto, apesar do design impressionante, a maquilhagem prostética dificulta, por vezes, a capacidade dos atores transmitirem emoções. Helena Bonham Carter sofre particularmente deste problema, além da sua maquilhagem não ser tão convincente como as restantes. O outro ponto positivo são os desempenhos de Tim Roth (General Thade) e Michael Clarke Duncan (Attar), que adaptam o seu desempenho ao tipo de filme que é, não sendo muito sérios.
Falando agora dos pontos negativos, estes são impossíveis de ignorar. O enredo confuso, com personagens pouco desenvolvidas e desinteressantes, é o ponto fraco principal do filme, em conjunto com o seu mau pacing. Etapas importantes da história são pouco desenvolvidas devido à rapidez com que estes progridem. Isto, aliado ao desempenho de madeira de quase todos os humanos, resulta numa fraca profundidade emocional.
Relativamente ao protagonista, o desempenho de Mark Wahlberg é o típico papel dele, continuando a fazer praticamente o mesmo papel desde que é ator. Apesar de ter na sua filmografia alguns destaques, como Boogie Nights (1997), a sua profundidade em termos de habilidade como ator continua superficial, tornando os seus desempenhos unidimensionais. Embora não seja um grande fã, consigo reconhecer quando este faz um bom papel. Neste filme isso não ocorre.
Planet of the Apes (2001) é um péssimo filme e remake, sendo facilmente uma das piores obras de Tim Burton. A fraca exploração dos temas que compõem o filme original e o tornam num clássico, assim como os restantes aspetos negativos previamente mencionados, fazem com que este filme não consiga ter o mesmo impacto que o original. Do que conheço do filme original, que ainda tenho por ver, é impossível negar o impacto e influência que teve na cultura popular e no género da ficção científica.
Falando agora dos pontos negativos, estes são impossíveis de ignorar. O enredo confuso, com personagens pouco desenvolvidas e desinteressantes, é o ponto fraco principal do filme, em conjunto com o seu mau pacing. Etapas importantes da história são pouco desenvolvidas devido à rapidez com que estes progridem. Isto, aliado ao desempenho de madeira de quase todos os humanos, resulta numa fraca profundidade emocional.
Relativamente ao protagonista, o desempenho de Mark Wahlberg é o típico papel dele, continuando a fazer praticamente o mesmo papel desde que é ator. Apesar de ter na sua filmografia alguns destaques, como Boogie Nights (1997), a sua profundidade em termos de habilidade como ator continua superficial, tornando os seus desempenhos unidimensionais. Embora não seja um grande fã, consigo reconhecer quando este faz um bom papel. Neste filme isso não ocorre.
Planet of the Apes (2001) é um péssimo filme e remake, sendo facilmente uma das piores obras de Tim Burton. A fraca exploração dos temas que compõem o filme original e o tornam num clássico, assim como os restantes aspetos negativos previamente mencionados, fazem com que este filme não consiga ter o mesmo impacto que o original. Do que conheço do filme original, que ainda tenho por ver, é impossível negar o impacto e influência que teve na cultura popular e no género da ficção científica.
lordedopao1 ano atras
Título original: Planet of the Apes
Estreia em Portugal: 2001-07-25
Sinopse: Após sofrer um acidente, o astronauta Leo Davidson chega a um planeta estranho e primitivo, onde os humanos são caçados e escravizados por primatas que formam o poder local. Sem concordar com a opressão imposta à raça humana, Leo torna-se uma séria ameaça ao status quo local.
Género: Thriller, Ficção científica, Ação, Aventura
Distribuidor: 20th Century Fox, The Zanuck Company
Duração: 119 minutos